UM PROFESSOR DE ECONOMIA DA UNIVERSIDADE DO TEXAS DISSE QUE
ELE NUNCA TINHA REPROVADO UM SÓ ALUNO ANTES, MAS TINHA, UMA VEZ, REPROVADO UMA
CLASSE INTEIRA.
TODAS AS NOTAS SERIAM CONCEDIDAS COM BASE NA MÉDIA DA CLASSE
E, PORTANTO, SERIAM ‘JUSTAS’. COM ISSO, QUIS DIZER QUE TODOS RECEBERIAM AS
MESMAS NOTAS, O QUE SIGNIFICOU QUE NINGUÉM SERIA REPROVADO.
ISSO TAMBÉM QUIS DIZER, CLARO, QUE NINGUÉM RECEBERIA
CONCEITO "A".
PORTANTO, AGINDO CONTRA SUAS TENDÊNCIAS, ELES COPIARAM
OS HÁBITOS DOS PREGUIÇOSOS.
COMO RESULTADO, A SEGUNDA MÉDIA DAS PROVAS FOI
"D". NINGUÉM GOSTOU.
DEPOIS DA TERCEIRA PROVA, A MÉDIA GERAL FOI "F".
AS NOTAS NÃO VOLTARAM A PATAMARES MAIS ALTOS, MAS AS DESAVENÇAS
ENTRE OS ALUNOS, BUSCAS POR CULPADOS E PALAVRÕES PASSARAM A FAZER PARTE
DA ATMOSFERA DAS AULAS DAQUELA CLASSE.
A BUSCA POR ‘JUSTIÇA’ DOS ALUNOS TINHA SIDO A PRINCIPAL
CAUSA DAS RECLAMAÇÕES, INIMIZADES E SENSO DE INJUSTIÇA QUE PASSARAM A
FAZER PARTE DAQUELA TURMA. NO FINAL DAS CONTAS, NINGUÉM QUERIA MAIS ESTUDAR
PARA BENEFICIAR O RESTO DA SALA.
PORTANTO, TODOS OS ALUNOS REPETIRAM O ANO, PARA SUA TOTAL
SURPRESA.
O PROFESSOR EXPLICOU QUE O EXPERIMENTO SOCIALISTA TINHA
FALHADO PORQUE ELE FOI BASEADO NO MENOR ESFORÇO POSSÍVEL DA PARTE DE SEUS
PARTICIPANTES. PREGUIÇA E MÁGOAS FOI SEU RESULTADO. SEMPRE HAVERIA
FRACASSO NA SITUAÇÃO A PARTIR DA QUAL O EXPERIMENTO TINHA COMEÇADO.
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