GETÚLIO VARGAS e sua análise sobre o comunismo

COMO GETÚLIO VARGAS VIU O COMUNISMO NO BRASIL  


“ Alicerçado no conceito materialista da vida, o comunismo constituiu-se no inimigo mais perigoso da civilização cristã. À luz da nossa formação espiritual, só podemos concebê-lo como o aniquilamento absoluto de todas as conquistas da cultura ocidental, sob o império dos baixos apetites e das ínfimas paixões da humanidade – espécie de regresso ao primitivismo, às formas elementares da organização social, caracterizadas pelo predomínio do instinto gregário e cujos exemplos típicos são as tribos da Ásia.   Em flagrante oposição inadaptável ao grau de cultura e ao progresso material do nosso tempo, o comunismo está condenado a manter-se em atitude de permanente violência, falha de qualquer sentido construtor e orgânico, isto é, subversiva e demolidora, visando por todos os meios, a implantar e sistematizar a desordem para criar, assim, condições de êxito e oportunidades que lhes permitam empolgar o poder para exercê-lo tiranicamente em nome e em proveito de um pequeno grupo de ilusos, de audazes e de exploradores, contra os interesses e com o sacrifício dos mais sagrados direitos da coletividade.
Nunca poderá vencer, portanto, utilizando a propaganda aberta e franca, feita lealmente e sem temor à verdade, para dominar a vontade das maiorias, pelo exercício do voto livre. Bem diversos os seus métodos e expedientes de expansão e proselitismo. Pregando ou conspirando, os apóstolos jamais confessam o que são, mas, ao contrário, desdizem-se ou se declaram, quando mais corajosos, socialistas avançados ou pacíficos simpatizantes das idéias marxistas. A dissimulação, a mentira, a felonia, constituem as suas armas, chegando, não raro à audácia e ao cinismo de se proclamarem nacionalistas e de receberem o dinheiro da traição para entregar a Pátria ao domínio do estrangeiro.
 Sejam quais forem os disfarces e os processos usados, os adeptos do comunismo perseguem invariavelmente os mesmos fins. Como por toda parte, também entre nós distribuem-se por categorias de fácil identificação.
 Há os conspiradores, partidários da violência, querendo precipitar os acontecimentos pelos golpes de força e pela técnica da rebelião, certos de que nunca poderão contar com a maioria da representação política ou, antes, seguros de que terão que enfrentar sempre a repulsa integral do povo brasileiro. Esses são, pelo menos, coerentes, porquanto o regime soviético visa precisamente a instituir o governo das minorias opressoras, escravizando a consciência das maiorias.

 Há os pregadores, os professores, os doutrinadores do comunismo disfarçados de marxistas, em ideólogos da nova era social, mistificadores de toda casta, perniciosos e astutos. São os que envenenam o ambiente, turvam as águas, não praticando, mas ensinando o comunismo nas escolas, distribuindo livros sectários, propinando o veneno e protestando inocência a cada passo, pois não invocam, na sua lábia, a violência e sim a modificação evolutiva dos valores universais. Tão perigosos quanto outros, definem – se pela pusilanimidade e pela hipocrisia com que se mascaram, adaptando-se às exigências do meio social onde vivem e de cujo trabalho se mantêm parasitariamente.
Nas promessas abundantes e falazes, os nossos comunistas imitam os apóstolos do bolchevismo russo, evitando, porém, relembrar como conseguiram sovietizar a Rússia.   Também eles se diziam protetores do operariado e suprimiram a sua liberdade, instituindo o trabalho escravo, prometiam a terra e despojaram os camponeses de suas  lavouras, forçando-os a trabalharem por conta do Estado, sob o julgo de uma ditadura feroz, reduzidos ainda a maior miséria.



Padrão eloqüente e insofismável do que seria o comunismo no Brasil tivemo-lo nos episódios da baixa rapina e negro vandalismo de que foram teatro as ruas de Natal e de Recife, durante o surto vergonhoso dos implantadores do credo russo, assim como na rebelião de 27 de novembro, nesta capital, com o registro de cenas de revoltantes traições e de assassinatos frios e calculados de companheiros confiantes e adormecidos”.


Getúlio Dornelles Vargas

justica_vem_de_fora4.jpg (120×150)"Estaremos sempre solidários com aqueles que, na hora da agressão e da adversidade, cumpriram o duro dever de se opor a agitadores e terroristas de armas na mão, para que a Nação não fosse levada à anarquia".
GENERAL WALTER PIRES


Fonte de Pesquisa: www.asmirpb.com.br 





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