ATENTADO AO Q.G. DO II EXÉRCITO - 26/06/1968
Mário Kozel Filho
nasceu em 6 de julho de 1949, em
São Paulo. Era filho de Mário Kozel e
Therezinha Vera Kozel. Tinha uma irmã, Suzana Kozel Varela, e um irmão, Sidney
Kozel, com 14 anos de idade. Seu pai era gerente na Fiação Campo Belo, onde ele
também trabalhava, antes de ingressar no Exército. À noite, freqüentava
as aulas no Instituto de Educação Ênio Voss, no Brooklin. Cursava o
antigo colegial. Era muito prestativo, gostava de ajudar a todos,
principalmente os mais necessitados. Tomava parte do Grupo Juventude,
Amor, Fraternidade, fundado pelo padre Silveira, da Paróquia Nossa Senhora da
Aparecida, no bairro de Indianópolis, do qual faziam parte mais de 30
jovens. O símbolo do grupo, uma rosa e um violão foi idealizado por Mário
Kozel, que era carinhosamente chamado de Kuka.
Aos 18 anos teve que
deixar de freqüentar as aulas e de trabalhar para iniciar, nas fileiras do
Exército, o serviço militar obrigatório. Foi designado para a
5ª Companhia de Fuzileiros do segundo Batalhão, no 4º Regimento de
Infantaria , Regimento Raposo Tavares, em
Quitaúna. No quartel,
a partir de 15 de janeiro de 1968, passou a ser o soldado nº 1.803. Soldado
exemplar. Durante sua vida militar cumpriu o seu dever com o
Exército e com o Brasil.
Na madrugada fria e
nublada do dia 26 de junho de 1968, no Quartel General do II Exército, o
silêncio e a tranqüilidade eram visíveis. Oficiais, sargentos e soldados
dormiam e descansavam. Nos seus postos, as sentinelas estavam atentas, zelando
pela vida de seus companheiros e protegendo as instalações do QG, pois o
período era conturbado. As guaritas estavam guarnecidas por jovens soldados
que, aos 18 anos, cumpriam com o dever, prestando o serviço militar
obrigatório. Todos pertenciam ao efetivo do 4º RI e se apresentaram nos
primeiros dias de janeiro. Entre eles, Mario Kosel Filho. Tinham portanto seis
meses de instrução e de serviço nas fileiras do Exército.
. Durante a instrução,
eram continuamente alertados a respeito da situação que o país atravessava.
Sabiam que nessas ocasiões os quartéis são muito visados, como possíveis alvos
para as ações terroristas. Além disso, todos foram alertados e souberam dos
detalhes do assalto ao Hospital Militar, quatro dias antes, pois as
vítimas eram seus colegas do 4º RI, unidade do Exercito onde servia Lamarca,
que já pertencia à Vanguarda popular Revolucionária - VPR-, organização
terrorista autora do assalto e uma das mais violentas.
Quando o soldado Mário
Kosel Filho e seus colegas assumiram o serviço de guarda no Quartel General do
II Exército, hoje Comando Militar do Sudeste, no Ibirapuera, em
São Paulo , foram instruídos quanto aos
procedimentos em caso de um ataque às instalações do quartel. Todos estavam
tensos e ansiosos. Mal sabiam que um grupo de dez terroristas, entre eles duas
mulheres, rodavam em um pequeno caminhão, carregado com 50 quilos de dinamite,
e mais três Fuscas, na direção do QG. Tinham a missão de causar vítimas e danos
materiais ao Quartel General. Tinham por objetivo a propaganda da luta armada.
Por medo e por covardia, não tiveram a coragem de atacá-lo de outro modo que
não fosse por um ato de terror.
Fanatizados, seguiam os ensinamentos de
seu líder, Carlos Marighella que, no seu Minimanual dizia:
“O terrorismo é uma
arma a que jamais o revolucionário pode renunciar.”
“Ser assaltante ou terrorista
é uma condição que enobrece qualquer homem honrado.”
. Às 4h30, a
madrugada estava mais fria e com menos visibilidade. Nessa hora, uma sentinela
atirou em uma caminhonete, que passava na Avenida Marechal Stênio Albuquerque
Lima, nos fundos do QG, e tentava penetrar no quartel. Desgovernada, batera,
ainda na rua, contra um poste. As sentinelas viram quando um homem saltou desse
veículo em movimento e fugiu correndo. O soldado Edson Roberto Rufino disparou
seis tiros contra o veículo.
Mario Kosel
Filho , com seu desejo de ajudar o próximo, pensando que se tratava de um
acidente de trânsito, saiu do seu posto com a intenção de socorrer algum
provável ferido.
Ao se aproximar, uma
violenta explosão provocou destruição e morte num raio de 300
metros .
![02imagem_thumb[2].jpg (349×251)](http://lh3.ggpht.com/_qRBZvYadB0o/SjxHR6ffFOI/AAAAAAAADUo/9B1C-6PJC30/02imagem_thumb%5B2%5D.jpg)
Passados alguns
minutos, quando a fumaça e a poeira se dissiparam, foi encontrado o corpo do
soldado Kozel totalmente dilacerado.
O coronel Eldes de
Souza Guedes, os soldados João Fernandes de Souza, Luiz Roberto Juliano, Edson
Roberto Rufino, Henrique Chaicowski e Ricardo Charbeau ficaram muito feridos.
Os danos no QG foram muito grandes.
Consumava-se mais um
ato terrorista da Vanguarda Popular Revolucionária - VPR.
No atentado foram utilizados três automóveis
Volkswagen Fusca e uma camionete. O atentado só não fez mais vítimas
porque o carro-bomba não conseguiu penetrar no Quartel-General por ter batido
em um poste.
O soldado Mário Kozel Filho morreu no
cumprimento do dever . Em decreto de 15 de julho de 1968, foi
admitido no grau de Cavaleiro da Ordem do Mérito Militar, no Quadro Ordinário
do Corpo de Graduados Efetivos da Ordem Post-Morten, pelo Presidente da
República na qualidade de Grão-Mestre da Ordem do Mérito Militar. Em
conseqüência desse decreto, foi promovido post-morten à graduação de 3º Sargento.
Em sua homenagem, a
avenida que passa em frente ao Comando Militar do Sudeste passou a ter o nome
de Avenida Sargento Mário Kozel Filho.
Na Praça Sargento
Mário Kozel Filho, gerações e gerações de soldados desfilarão e estarão sempre
sendo lembradas do jovem e valente soldado que morreu defendendo aquele Quartel
General de um ataque terrorista.
Participaram da ação
os seguintes terroristas:
Waldir Carlos Sarapu,
Wilson Egídio Fava, Onofre Pinto, Diógenes José de Carvalho Oliveira, José
Araújo Nóbrega, Osvaldo Antônio dos Santos, Dulce de Souza Maia, Renata Ferraz
Guerra de Andrade, José Ronaldo Tavares de Lira e Silva, todos da VPR e Eduardo
Collen Leite integrante da Resistência Democrática - REDE, outro grupo
guerrilheiro.
Somente em 20 de
agosto de 2003, por meio da lei federal nº 10.724,
a família de Mario Kozel foi indenizada com uma pensão mensal de R$ 300,00 e depois aumentada para R$ 1.140,00, pela lei federal Nº 11.257 de 27 de dezembro de 2005.
Em 2005, os deputados
Elimar Máximo Damasceno e Jair Bolsonaro apresentaram um projeto de lei, na
Cãmara dos Deputados, que inscreve o sargento Mário Kozel Filho no Livro dos
Heróis da Pátria. Este projeto continua esquecido em alguma gaveta daquela casa
de representantes do povo. Projeto de Lei (5508/2005)
TEXTO EXTRAÍDO DO SITE: www.ternuma.com.br
Fontes:
USTRA, Carlos Alberto Brilhante. A verdade Sufocada
CASO, Antônio. A Esquerda Armada no Brasil - 1967/1971 - Moraes Editora
FOTOS:
homemculto.wordpress.com
FOTOS:
homemculto.wordpress.com
Este ato de terrorismo foi praticado pela organização Vanguarda Popular Revolucionária - VPR e REDE
Autores desse bárbaro atentado :
Waldir Carlos Sarapu
Wilson Egídio Fava Onofre Pinto Eduardo Collen Leite - REDE Diógenes José de Carvalho Oliveira José Araújo Nóbrega OswaldoAntonio dos Santos Dulce de Souza Maia Renata Ferraz Guerra de Andrade José Ronaldo Tavares de Lira e Silva Todos eles foram anistiados e eles ou seus familiares - no caso dos que morreram - receberam indenizações epensões VEJAM O ESTADO EM QUE FICOU O CARRO QUE LEVAVA OS EXPLOSIVOS E QUE, POR SORTE, ANTES DE PENETRAR NO QG CHOCOU-SE CONTRA UMA PILASTRA. IMAGINEM, O NÙMERO DE VÌTIMAS SE O VEÍCULO TIVESSE ATINGIDO o QG, COMO ELES PLANEJARAM.... |
O senhor DIÓGENES JOSÉ CARVALHO DE OLIVEIRA recebeu
de atrasados R$ 400.337,73 e mais uma pensão mensal vitalícia, livre
de imposto de renda, no valor de R$ 1.627,72 .
QUEM É DIÓGENES JOSÉ
CARVALHO DE OLIVEIRA?
Ninguém mais, ninguém
menos que um dos 10 TERRORISTAS QUE MATARAM O SOLDADO MARIO KOZEL FILHO e
destroçaram sua família e esse foi apenas um dos inúmeros crimes que ele,
conhecido como " Diogenes do PT", cometeu - ver no site www.averdadesufocada.com , o
artigo " Inversão de Valores".
Por todos os seus inúmeros crimes, a
Comissão de Anistia e o Ministro da Justiça, Tarso Genro, resolveram premiá-lo
com uma belíssima aposentadoria , livre de Imposto de Renda e com
atrasados que lhe proporcionarão uma vida tranquila, ao contrário dos
familiares de suas vítimas .
Assim como Diógenes
do PT, milhares de outros militantes também foram beneficiados com polpudas
indenizações.
A grande maioria da
mídia dedica reportagens aos mortos da esquerda que lutaram para implantar uma
ditadura leninista-marxista no país. Vejamos se lembrarão dos 40 anos desse
atentado bárbaro "em nome da liberdade", como eles mentirosamente apregoam.
O mesmo acontece no Congresso Nacional e nas Câmaras Municipais, que
homenageiam frequentemente personagens como Marighela, Lamarca,
Luiz Carlos Prestes, Olga Benário, Elza Monerat, Apolônio de Carvalho
e tantos outros. Será que farão uma homenagem , por mais singela que
seja, a esse jovem no Congresso, ou na Câmara Municipal de São Paulo, ou
no próprio Comando Militar do Sudeste? Será que a mídia vai lembrar de
fazer uma reportagem relembrando aos brasileiros esse crime bárbaro?
Aos familiares dessas
vítimas, esquecidas, pelas autoridades, o nosso desejo de que a sociedade
brasileira lhes faça justiça e resgate aos seus familiares a certeza de que não
serão esquecidas. Eles perderam a vida no confronto com seus verdugos,
que embora derrotados, exibem, na prática, os galardões de uma vitória
bastarda, urdida por um revanchismo odioso.
A essas vítimas o reconhecimento
da democracia e a garantia da nossa permanente vigilância, para que o
sacrifício de suas vidas não tenha sido em vão.
Escola Estadual Mario Kozel Filho
Rua Tietê, nº 49 – Vila Seabra - São Paulo
Foto extraída do site: Talentoeatitude.wordpress.com
A Fanfarra da Emef Mario Kosel Filho
Foto extraída do site: portalsme.prefeitura.sp.gov.br
Esse é o santo canonizado pela ditadura militar! Rezem para ele ! Quem sabe ele não faz um milagre e consegue fazer voltar a época da ditadura? KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK!!!!!!!!!!!
ResponderExcluirNão rezaremos para o Chancho, também conhecido com Che Guevara! KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
ExcluirPETRALHA NOJENTO E ESCRÔTO (mero pleonasmo?!)!
Excluirum,atentado,covarde,contra,um inocente de 18 anos,esquecido por nos.
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